
A chegada de um bebê transforma completamente a rotina de uma família. Além de todas as adaptações físicas e emocionais, é essencial garantir que o desenvolvimento do recém-nascido seja acompanhado de perto por profissionais de saúde. Por isso, tanto o acompanhamento médico pediátrico quanto o apoio psicológico, como a terapia familiar, são fundamentais nesse período.
Por que o acompanhamento pediátrico é tão importante para o bebê?
Desde os primeiros dias de vida, o bebê passa por mudanças rápidas e significativas. Assim, o acompanhamento com o pediatra permite:
- Monitorar o crescimento e o desenvolvimento adequado do bebê.
- Atualizar as vacinas conforme o calendário nacional.
- Identificar precocemente sinais de doenças ou atrasos no desenvolvimento.
- Orientar os pais quanto à amamentação, sono, higiene e introdução alimentar.
Além disso, as consultas são momentos ideais para esclarecer dúvidas e aliviar a ansiedade dos pais, especialmente os de primeira viagem.
Qual a frequência ideal das consultas pediátricas do bebê?
Nos primeiros meses, os cuidados devem ser mais frequentes. Veja a recomendação geral:
- 1ª consulta: entre 3 e 7 dias após a alta da maternidade.
- Mensal: até os 6 meses de vida.
- Bimestral: dos 6 aos 12 meses.
- Trimestral: do 1º ao 2º ano de idade.
- Semestral ou anual: a partir dos 2 anos, de acordo com orientação médica.
Vale ressaltar que, além dessas consultas regulares, sempre que o bebê apresentar febre, alterações no comportamento ou sintomas diferentes, é recomendado procurar o pediatra imediatamente.
A importância da terapia familiar na adaptação à nova rotina
Embora muitas vezes negligenciada, a saúde emocional da família é tão importante quanto o bem-estar físico do bebê. Com a chegada de um recém-nascido, o casal pode enfrentar desafios como:
- Alterações no sono e na alimentação.
- Divisão de tarefas e mudanças na dinâmica conjugal.
- Cansaço extremo e falta de tempo para o autocuidado.
- Dificuldade em lidar com expectativas e palpites externos.
Nesse contexto, a terapia familiar pode ajudar de diversas formas. Primeiramente, ela promove o diálogo aberto entre os membros da família. Em segundo lugar, auxilia na identificação de conflitos e na construção de soluções conjuntas. Além disso, contribui para que pais se sintam mais seguros e confiantes em suas decisões.
Benefícios da terapia familiar no pós-parto:
- Apoio emocional no enfrentamento de inseguranças e medos.
- Fortalecimento do vínculo entre os membros da família.
- Redução do estresse e da sobrecarga emocional.
- Melhora na comunicação entre o casal e com os filhos.
Conclusão
Garantir o acompanhamento pediátrico regular e buscar apoio psicológico familiar são atitudes que contribuem para um início de vida mais saudável para o bebê e mais equilibrado para os pais. Afinal, cuidar da saúde física e emocional de toda a família é o primeiro passo para um ambiente harmonioso e acolhedor.
Não deixe de agendar as consultas com o pediatra e, se sentir que a rotina está pesada, considere conversar com um terapeuta. Você não está sozinho nessa jornada — com informação e apoio, tudo se torna mais leve.
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Até logo 🙂